APLICANDO AS LEIS UNIVERSAIS


Sempre, influenciados que somos pelas descobertas da ciência, buscamos um raciocínio lógico e racional para entender os acontecimentos e as coisas que nos cercam. Mais do que isso, queremos ainda que esse raciocínio seja comprovado através de experimentos cuja repetição possa se dar a qualquer momento. Essa regra é válida para a comprovação científica de todos os fatos sujeitos às leis naturais e universais que conhecemos. Se os fatos se enquadram à essas regras temo-os por verdadeiros. Se essas regras enquadram todos os fatos e acontecimentos, afirmamos serem universais.

Os ensinamentos místicos também devem ser aplicados para explicar o que acontece no cosmos, na natureza e no homem. Porem não podem, tanto quanto os fenômenos sociais ou psíquicos, serem repetidos quando desejamos. A sua veracidade se dá por analogia e por depoimentos, na medida que estes estejam enquadrados às regras místicas propostas e não discordem do que já foi comprovado pela ciência.

As leis e os ensinamentos místicos devem ser de aplicação geral, portanto serem aplicados no nosso cotidiano auxiliando-nos a entender as relações com o universo que nos cerca. Para isso precisamos conhecer o conjunto dos ensinamentos de uma escola filosófica ou mística. Se não possuirmos o conjunto dos ensinamentos que fundamentam esta escola mística, teremos dificuldade para entender e analisar os acontecimentos dentro desta ótica. Se todos os fatos ou tudo que conhecemos puder ser explicado pelos fundamentos que aprendemos em uma escola mística, podemos afirmar que seus ensinamentos são verdadeiros e universais.

Os ensinamentos Martinistas são leis universais pois tudo o que ocorre nas relações: homem/homem; natureza/homem e cosmos/homem, está contido nos seus ensinamentos. Desta forma os seus ensinamentos podem ser utilizados para entendermos e auxiliar-nos nas soluções dos problemas diários. Vejamos alguns exemplos:

- As coisas estão difíceis? Lembremo-nos que aqui estamos para exercitar a diversidade. Devemos usar o nosso livre arbítrio para oscilar, como um pêndulo, entre o certo e o errado. Não podemos empacar em um dos lados. Temos que reconhecer quando é chegado o momento de mudar. De nós mudarmos e não dos outros mudarem. Nós é que somos o nosso pêndulo. E como pêndulo devemos oscilar até que a inércia da perfeição nos mostre o caminho.

- Porque acontecem coisas erradas comigo? Lembremo-nos que somos nós que escolhemos o nosso caminho e que a decisão final é sempre nossa. Momentos acertamos, outros erramos. Subimos e caímos. Sabemos que optamos por evoluirmos através de erros e acertos. Erramos(?) quando desejamos a fruta do conhecimento e acertamos(?) quando optamos pelo exílio. Até hoje fazemos isso, pois quando os nossos pais, com suas experiências, querem nos poupar dos desacertos indicando-nos o caminho a seguir, recusamos por ser uma interferência em nossos desejos, e prazerosamente vamos em busca das quedas e das subidas.

- Conseguirei a "Iluminação"? Lembremo-nos o que nos ensina a "Arvore da Vida": Só evoluiremos passo a passo, sephira por sephira. A cada acerto damos um passo à "iluminação". Jamais conseguiremos o nosso desejo por um repentino "Fiat Lux" individual. Fazemos parte de um grande vaso chamado Humanidade, a nossa luz só brilhará quando toda a Humanidade estiver iluminada. Lembremos: "Amai-vos uns aos outros"

Sigamos, Irmãos, na senda do Martinismo, pois seus ensinamentos são universais. Neles encontraremos todas as explicações que necessitamos para entender e superar os obstáculos que nos impedem de sermos felizes.

Sainti-Ebar SI

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