SEFIROTES E OS ARCANOS DO TARÔ


Filhos dos homens! Quereis conhecer a felicidade inefável do Nirvana?
Quereis converter-vos em Deuses?
Quereis converter-vos em Cristos?
Quereis livrar-vos da roda dos nascimentos e mortes?
Vejamos a relação que há entre os sefirotes e as primeiras cartas do Tarot.
Os sete planetas do sistema solar são os sete sefirotes e o tri-uno Sol Espiritual é a Coroa Sefirótica.
Estes sefirotes vivem e palpitam dentro de nossas consciências e temos de aprender a manipulá-los e a combiná-los no maravilhoso laboratório de nosso universo interior. Os dez sefirotes são:


KETHER - O poder equilibrador. O Mago do primeiro arcano do Tarot, cujo hieróglifo primitivo está representado por um homem.


CHOCMAH - A sabedoria. A Papisa do Tarot. A sabedoria oculta, a Sacerdotisa. A segunda carta do Tarot. A lua, cujo hieróglifo primitivo é a boca do homem.


BINAH - A inteligência. Planeta Vênus. A terceira carta do Tarot, a Imperatriz. O símbolo primitivo é uma mão em atitude de colher.
Estes três sefirotes são a Coroa Sefirótica. Em seguida, vêm os sete sefirotes inferiores e que obedecem a

seguinte ordem:


CHESED - Júpiter, o Ser Divino, Atman. Um seio era o primitivo hieróglifo. A quarta carta do Tarot: a misericórdia. A lâmina do Imperador.


GEBURAH - O rigor. A quinta carta: o homem. O Papa ou o Hierofante do Tarot. Marte, o guerreiro de Áries.


TIPHERET - A Vênus do Tarot, a beleza, o amor do Espírito Santo, o corpo búdico do homem. A sexta carta do Tarot: o enamorado.


HOD - O Mercúrio de Gêmeos. O carro do Tarot. A sétima carta e a eternidade do todo.


NETSACH - A justiça do arcano. A oitava carta do Tarot. Saturno, a vitória.


JESOD - O Sol de Leão. A nona carta do Tarot. O ermitão. O Absoluto.


MALCHUT - O universo inteiro, a Virgem ou Maria, a natureza.


Esses dez sefirotes vivem dentro de nosso ser e são nosso sistema solar. O Tarot está intimamente relacionado com a Astrologia Hermética e com a Iniciação.
O Arcano X é a primeira hora de Apolônio: estudo transcendental do ocultismo.
O Arcano XI é a segunda hora de Apolônio. A força. Os abismos do fogo. As virtudes astrais formam um círculo ao redor dos dragões e do fogo. O estudo das forças ocultas.
O Arcano XII é a terceira hora de Apolônio. As serpentes, os canais e o fogo
Arcano XIII. Quarta hora de Apolônio. A morte. O neófito vagará de noite pelos sepulcros, experimentará o horror das visões e se entregará à magia e à goécia. (Isto significa que o discípulo ver-se-á atacado por milhões de magos negros no plano astral. Esses magos tenebrosos tencionam afastar o discípulo da senda luminosa).
Arcano XIV. As duas urnas: magnetismo divino e magnetismo humano. As águas superiores do céu. O discípulo aprenderá a ser puro e casto durante este tempo porque compreende o valor de seu sêmen.
Arcano XV. Tifão Bafometo. A sexta hora de Apolônio. O furacão elétrico. Aqui, é necessário se manter quieto, imóvel, por causa do temor. (Isto significa a terrível prova do Guardião do Umbral, e é preciso ter muito valor para vencê-lo).
Arcano XVI. A torre fulminada. Sétima hora de Apolônio. O fogo reconforta os seres animados e se algum sacerdote, homem suficientemente purificado, rouba-o e projeta-o, misturando ao óleo santo e a seguir consagra-o, conseguirá curar todas as doenças apenas aplicando-o na parte afetada. (O Iniciado vê aqui sua fortuna material ameaçada e seus negócios fracassam).
Arcano XVII. A estrela dos magos. Oitava hora de Apolônio. As virtudes astrais dos elementos e das sementes de todo gênero. Estudo dos Mistérios Menores. (As nove arcadas pelas quais tem de subir o estudante).
Arcano XVIII. Este é o arcano do crepúsculo. Luz e sombras. Magia negra e magia branca. Eis aqui a nona hora do misterioso relógio de Apolônio.
Arcano XIX. A luz resplandecente. Décima hora de Apolônio. As portas do céu se abrem e o homem sai de sua letargia. Este é o número 10 da segunda Iniciação de Mistérios Maiores que permite ao Iniciado viajar em corpo etérico. Esta é a sabedoria de João Batista.
Arcano XX. O despertar dos mortos. Décima primeira hora de Apolônio. Os anjos, os querubins e os serafins voam com rumores de asas. Há regozijo no céu, desperta a terra e o sol que surge de Adão. Este procedimento pertence às Iniciações de Mistérios Maiores onde reina apenas o terror da Lei.
Arcano XXI. A coroa dos magos. Duodécima hora de Apolônio. As torres do fogo inquietam-se.


Esta é a entrada triunfal na felicidade sem limites do Nirvana, onde o Mestre reveste-se com o resplandecente traje de Dharmakaya ou então, renuncia às alegrias do Nirvana por amor à humanidade e se converte em Boddhisattwa de Compaixão, em um Salvador da pobre humanidade doente, em um baluarte a mais da muralha guardiã, levantada com o sangue dos mártires. Samyak Sambuddho, Mestre de Perfeição, renunciou ao Nirvana por amor à humanidade.


Os Budas Perfeitos, vestidos na glória de Dharmakaya, não podem ajudar o homem, nem a humanidade, porque o Nirvana é esquecimento do mundo e dos homens para sempre. Os Boddhisattwas Kuan-Yin, Tashini, Buda e Cristo irradiam sua luz sobre a humanidade doente.

HOME