O CRISTO MÍSTICO
Jorge Adoum


133 - Muitas pessoas tem duvida da existência histórica de Cristo (*). Deixemo-las em suas divagações, pois não temos tempo a tratar de demonstrar a existência do Sol.
A narrativa da descida do Verbo ao seio da matéria é tão perfeita, tão verdadeira quanto a descida do EU SOU AO MEU CORPO.


134 - Jesus identificou-se com Cristo (*), O VERBO POR QUEM TODAS AS COISAS FORAM FEITAS. Para as igrejas, este fato divino tornou-se datas históricas de quem consideram a divindade encarnada (Cristo (*) Místico). Assim como o CRISTO (*) DOS MITÉRIOS, O LOGOS a SEGUNDA PESSOA DA TRINDADE, é o Macrocosmos, assim também o Microcosmos encerra e representa o segundo aspecto do Espírito Divino, chamado, por isso, CRISTO (*). O segundo aspecto do Cristo (*) dos Mistérios é, portanto, a vida do iniciado, a vida do SEGUNDO NASCIMENT NO REINO INTERNO. Durante esta Iniciação Interna, Cristo (*) nasce no homem e, mais tarde, se exalta, para tornar mais intelectual ao iniciado a natureza do Espírito nele.
Somente por meio do AMOR pode o homem aspirar à Iniciação. Pelo amor verdadeiro o homem pode tornar-se "puro, santo, sem mancha, e viver sem transgressão", chegando assim a ser iniciado, a SER Cristo (*) CONSCIENTEMENTEO. Esse é o caminho das provas que leva à "PORTA ESTREITA", "AO CAMINHO DA SANTIDADE" e, pois, "AO GOLGOTA COM A CRUZ ÀS COSTAS".
O Cristo (*) Sol no homem é o FOGO DIVINO DA ALMA, que se deve CONVERTER EM LUZ; "O NOSSO DEUS É FOGO", disse Moisés. É o Menino que nasce como o homem no presépio, na casa de carne (BÉLEM), o corpo físico.
O candidato deve desenvolver estas qualidades de maneira perfeita, antes que Cristo (*) possa nascer em si. Deve preparar a morada para este Menino Divino que vai crescer dentro dele. Os preceitos necessários para desenvolver essas qualidades estão perfeitamente traçados no SERMÃO DA MONTANHA, e nada mais temos que dizer sobre esse particular.


135 - O MAIOR MISTÉRIO DO CRISTIANISMO ESTÁ ENCERRADO NOS CATORZE VERSÍCULOS DO PRIMEIRO CAPÍTULO DO EVANGELHO DE SÃO JOÃO:
1. No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
2. Ele estava no princípio com Deus.
3. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
4. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens;
5. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.
6. Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João.
7. Este veio para testemunho para que testificasse da luz; para que todos cressem por ele.
8. Não era a luz; mas para que testificasse da luz,
9. Ali estava a luz verdadeira, que alumia a todo o homem que vem ao mundo.
10 . Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu.
11. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
12. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; aos que crêem no seu nome;
13. Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus.
14. E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
Todas as religiões, antigas e modernas, colocaram e colocam sobre altares a imagem de um homem ou de uma mulher para simbolizar o poder Divino e o Adorá-lo. A Arca de Noé, a Terra Prometida, o presépio de Belém, o Santo Sepulcro, o Tabernáculo, Jerusalém, o Templo de Salomão etc. etc. não são mais do que o mesmíssimo corpo humano onde arde o Fogo Crístico.
O homem é um sistema universal composto de astros, planetas, sóis, luas, cometas, vias-lácteas e constelações; deve seguir a mesma LEI DO SISTEMA MAIOR. Quanto mais perfeito é o homem, tanto maior cumprimento dá a estas leis, como o fez Jesus Cristo (*). Nós também "devemos chegar, algum dia, à estatura de Cristo (*)".


136 - Há uma só religião com muitas instituições religiosas, assim como há uma única humanidade com muitas raças e costumes. O grande arcano das religiões, como temos visto, está no poder do Fogo Crístico e da Luz Inefável. O Sol, sempre o Sol, era adorado como o GRANDE FOGO que ardia no meio do Universo, ao passo que o Fogo Divino está mais além do Sol físico. Por este Fogo Divino Interno, que foi adorado no princípio, o homem nos deixou um símbolo no archote, na espada flamígera e na coroa de ouro cujas pontas se assemelhavam aos raios solares. Todos os homens Deuses tinham nomes que significavam FOGO-LUZ: Júpiter, Apolo, Hermes, Mitra, Baco, Odin, Buddha, Krishna, Zoroastro, Fo-Hi, Ágni, Hiram Abiff, Sansão, Josué, Vulcano, Alá, Bel, Baal, Serápis, Salomão, Jeshua (Jesus), e muitas outras divindades cujos nomes significam manifestações de Luz.


A fábula de Prometeu é um véu da Verdade: a alma humana, ao possuir o fogo divino da humanidade, empregou-o para a destruição; foi encadeada à rocha (corpo) e devorada pelo abutre (dos desejos), até que um homem conseguisse dominar o fogo e se tornasse perfeito. Esta profecia foi cumprida por Hércules (Cristo (*)), que (nascendo como Luz no mesmo fogo da alma) libertou a que, havia tantos anos, estava submetida ao tormento (nascendo no seu coração pelo segundo nascimento ou Iniciação).


A luz que brilha no sistema nervoso é o mediador entre o Deus Íntimo e o homem externo. É a ponte que une o Espírito à Matéria. Por causa desta Luz o filho do homem é chamado filho de Deus. Os filhos da Luz conseguiram ver o Sol Interno INVISIVEL. As antigas religiões buscavam a maneira de captar o fogo cósmico que circulava no éter; por isso, valiam-se os sacerdotes de plantas, de animais e de metais de propriedades absorventes dessa Luz Invisível. O cristianismo emprega o fogo em seus ritos com o incenso para simbolizar que, assim como o fogo queima o incenso e este se converte em fumo perfumador, assim também o Fogo Divino, no homem, consome tudo quanto há de grosseiro da alma, para convertê-la em fragrante perfume. Os campanários, as torres, os obeliscos e as pirâmides são símbolos nativos do fogo.
O ouro dos templos tem a cor da luz solar. Os círios acesos nos altares representam o Fogo Divino. A pequena lâmpada vermelha alimentada com óleo de azeitona, que ilumina o altar, é o mais importante; é o símbolo de IEVA: Adão-Eva - O Senhor Construtor das Formas.
O azeite é o símbolo do sangue: este mantém a chama sagrada do homem, assim como o outro sustenta as chamas físicas.


O sangue é o veículo da chispa divina. Esta chispa move-se com a corrente sanguínea e não se encontra em qualquer ponto particular do organismo. A vibração desta chispa pode ser dirigida e localizada em qualquer parte do corpo, por meio da vontade concentrada. O sangue incendeia-se nas veias e manifesta o FOGO DIVINO Interno.



137 - O iniciado participa do Divino Poder Solar. Transfigura-se. Este poder se manifesta em forma de auréola de luz ao redor de sua cabeça, porque o fogo do Espírito Santo no Sacro se converte em luz no cérebro, e o iniciado se converte em Onisciente sem necessidade do intelecto. Esta auréola de luz, com o tempo, converte-se em diadema para o rei, mitra para o bispo, disco de luz para a cabeça dos santos. O Fogo Criador, ao subir pela espinha dorsal e, finalmente, chegar ao terceiro ventrículo do cérebro, toma uma formosíssima cor dourada, irradia-a em todas as direções, formando uma coroa sobre o osso occipital, em forma de leque. Esta luz significa a regeneração do homem que alcançou a "estatura de Cristo (*)". Ela muda de cor conforme o pensamento: a pureza se converte em branca; a espiritualidade, em azul; o saber, em amarelo; o amor, em cor-de-rosa, etc. Temos hoje muitos meios de demonstrar estes fenômenos e muitos homens de ciência estão ocupados no estudo da aura humana.


Temos já dito que o homem deve ter dois nascimentos: um físico e um espiritual. Tem de ser homem e Cristo (*) ao mesmo tempo. Vamos agora tratar de decifrar o mistério do Cristo (*) no homem físico assim como deciframos o significado do Cristo (*) solar.


O grânulo de vida está depositado no útero materno, porta da vida, durante nove meses; após esse tempo, nasce, e a Alma Cristo (*) permanece no casebre do coração, no corpo (casa de carne). O Menino-Cristo (*) no homem está rodeado de animais: a ignorância do burro, a debilidade do cordeiro e a brutalidade do touro. O rei das trevas, no corpo, com a ambição e o orgulho, quer matar o novo Rei nascente, para livrar-se do remorso e ter ampla liberdade de seguir os desejos da carne. O neófito é atacado pelo fantasma do umbral no segundo nascimento e é perseguido por todas as hostes do inferno (mundo inferior). Foge, então, para o Egito, isto é, refugia-se no mundo interno, abandonando as tentações do corpo e sua paixões, a fim de crescer espiritualmente e voltar, depois, ao cumprimento de sua missão na vida. Assim como o Sol percorre aparentemente os doze signos zodiacais, também o Espírito Crístico tem de percorrer todas as dependências do seu sistema no corpo, que é a miniatura do Universo. A cabeça é o Oriente do homem, de onde sai o Sol Cristo (*). O iniciado deve dirigir sempre os seus pensamentos e suas práticas para o cérebro, onde tem a raiz de sua trindade. A porta para o Oriente é o coração, por onde deve entrar o neófito. Por esta porta o neófito ou recém-nascido é conduzido para as piras do batismo (que se acham no fígado, órgão que forma, por suas emoções e desejos, o corpo astral ou de desejo); ali ele é batizado e submetido à prova d'água, que significa o domínio do desejo. O recém-nascido jura ante o altar no coração, onde brilham um Sol e seis luminares. (O Sol foi depois representado pela custódia, símbolo do Sol resplandecente, ou símbolo do FOGO DIVINO; os seus centros magnéticos ou planetas são simbolizados pelos seis círios.)


O CRESTHOS (em grego significa "BOM") é uma qualidade que deve ser adquirida antes de poder se tornar um CRISTO (*), UM UNGIDO. Após haver chegado a viver uma vida virtuosamente exotérica, poder-se-á começar a viagem ou o caminho para a Iniciação, a senda da provação - a senda que conduz à porta estreita - caminho da Santidade - caminho da Cruz. O aspirante deve adquirir as sete virtudes para sentir o ardor pela felicidade de ver Deus e de unir-se a Ele (São Mateus 5:8).

138 - O Espírito que mora no corpo é um fragmento invisível de Deus. É trino, por ser Deus. É Poder, Amor e Saber. O Pai é o Poder; o Filho é o Amor, e o Espírito Santo é o Saber. A Iniciação consiste em dar completa liberdade ao Íntimo para que obre por meio dos seus três atributos. O Cristo (*) Místico, pois, é o SER INTERNO do homem, e, por conseguinte, é DUPLO. É o Logos, Verbo ou Segunda Pessoa da Trindade, que desce à Matéria. Em seguida o Amor, segundo aspecto do Espírito Divino, faz evoluir o homem. Um representa os processos cósmicos no Mito Solar, o outro representa o processo que se passa no indivíduo. Ambas as fases, a Solar e a Individual, se encontram na narrativa dos Evangelhos; sua união nos apresenta uma imagem do Cristo (*) Místico. O Cristo (*) Cósmico, a divindade que se envolve com a Matéria, é a encarnação do Logos ou Deus feito carne. Esta Matéria-Mãe recebe da Terceira Pessoa da Trindade, o Espírito Santo, a vida que a anima e lhe permite tomar forma. A Matéria condensada é modelada em seguida pelo FILHO, segundo Logos, que se sacrifica encerrando-se ou crucificando-se, a fim de tornar "HOMEM CELESTE".


Do seu corpo fazem parte todas as formas. Tal é o processo cósmico dramaticamente representado nos mistérios.
"O ESPÍRITO DE DEUS PAIRAVA SOBRE AS ÁGUAS. E AS TREVAS ESTAVAM SOBRE A FAZE DO ABISMO", disse o Gênese.


Logo lhe foi dada a Forma pelo Logos: "TODAS AS COISAS FORAM FEITAS POR ELE E NADA FOI FEITO SEM ELE", disse São João no seu Evangelho.


Uma vez terminado o trabalho do Espírito, o Cristo (*) Cósmico e Místico pode revestir-se de Matéria, entrando no seio da Virgem Matéria. Esta Matéria foi vivificada pelo Espírito Santo a fim de receber o segundo Logos, e, assim, Cristo (*) se encarna e se faz carne; a vida e a matéria O envolvem com uma vestimenta dupla. É a descida do Logos na Matéria, descrita com o nascimento do Cristo (*) de uma Virgem. Isto se torna em Mito Solar, esse é o nascimento de Deus Sol no momento em que o Signo de VIRGO ou Virgem se levanta no horizonte. Começam aqui os símbolos e as lendas. O Menino nascido está sujeito a todas as debilidades infantis. Ele, então, representa A ALMA FRÁGIL que NASCE PARA A EVOLUÇÃO. A Matéria o aprisiona para matá-lo; ele, porém, lentamente triunfa e modela o corpo para um destino sublime. Consegue a maturação do corpo e se crucifica nessa matéria com a finalidade de derramar da cruz todas as energias de sua vida, sacrificada em benefício do progresso da criação.


Padece, depois morre para os sentidos e é sepultado; mas levanta-se com o corpo astral radiante que torna veículo ou vestimenta (da alma) e vive através das idades. A crucificação de Cristo (*) é uma parte do grande sacrifício cósmico. Todas essas alegorias da crucificação nos mistérios se materializavam até o ponto de tornar-se morte verdadeira de uma pessoa, sofrida na Cruz e num crucifixo levado por um ser humano que expira.

139 - Toda esta história é hoje a história de um homem; foi aplicada ao Instrutor Divino, Jesus, e transformou-se na história de sua morte física, assim como o seu nascimento de uma Virgem e a infância rodeada de perigos.Sua ressurreição e a ascensão chegaram a ser assim como incidentes de sua vida. Os mistérios desaparecem, mas as lendas chegam a ser a vestimenta do Instrutor da Judéia. O Cristo (*) Cósmico desaparece no Cristo (*) Histórico. PARA OS INICIADOS, PORÉM, O CRISTO (*) ERA É E SERÁ SEMPRE O DOS MISTÉRIOS, QUE ESTÁ INTIMAMENTE LIGADO AO CORAÇÃO HUMANO - O CRISTO (*) DO ESPIRITO HUMANO - O CRISTO (*) QUE EXISTE EM CADA UM DE NÓS, QUE AÍ VIVE, É CRUCIFICADO, RESSUSCITA DENTRE OS MORTOS E SOBE AO CÉU, EM MEIO DOS SOFRIMENTOS E DO TRIUNFO DE TODO "FILHO DO HOMEM". A vida de todo iniciado nos mistérios celestes está traçada em grandes linhas na biografia dos Evangelhos. Por isso São Paulo fala do nascimento, da Evolução e da maturação completa de Cristo (*) no discípulo. TODO O HOMEM É POTENCIALMENTE UM CRISTO (*) E SEGUE DE UM MODO GERAL A NARRATIVA DOS EVANGELHOS NO INCIDENTES PRINCIPAIS; mas, como já temos dito, estes têm um caráter universal e não particular.


Cinco grandes Iniciações esperam o aspirante a Cristo (*). A primeira É O SEGUNDO NASCIMENTO DO CRISTO (*) NO CORAÇÃO, POIS O DISCÍPULO NASCE NO REINO DE DEUS INTERNO, COMO UM MENINO. "SE NÃO VOS TORNARDES COMO MENINOS, NÃO ENTRAREIS NO REINO DOS CÉUS" DISSE JESUS. Jesus nasceu na caverna. (É a gruta da Iniciação conhecida pelos antigos como a "Caverna da Iniciação".) Em cima da gruta brilha a ESTRELA DA INICIAÇÃO, cuja luz resplandece pelo nascimento da LUZ INEFÁVEL. Sua vida está em perigo por causa das tenebrosas potências do mal. Apesar de todo o perigo, alcança o estado viril, porque, uma vez nascido, não pode o Cristo (*) morrer, tem de terminar sua evolução no homem. Sua vida se expande em beleza e força, crescendo em sabedoria e espiritualidade até alcançar a Segunda Iniciação.

140 - A Segunda Iniciação é o batismo da água ou o domínio de todos os desejos, o qual lhe confere os poderes necessários a um Instrutor. Então, descendo o Espírito Divino sobre Ele com a glória do Pai Invisível, ilumina-o e assim chega a ser "O FILHO BEM-AMADO", A ELE SE DEVE ESCUTAR.


Logo Ele é levado ao deserto da Matéria para ser tentado. O inimigo secreto, que reside no baixo-ventre ou no inferno (parte inferior do corpo), esforça-se por lhe mostrar a dificuldade de seguir a senda, e convida-o a servi-lo, para a sua própria tranqüilidade e proveito pessoal. Ele, porém, vence o Tentador e a Tentação e volta aos homens, a fim de alimentá-los com o pão da vida e curá-los das doenças.


Depois de tantos serviços impessoais e sofrimentos internos, galga a montanha sagrada da Terceira Iniciação, onde se transfigura, tornando-se tão radioso quanto o Sol.
Estará,então, preparado para o BATISMO DO FOGO ou o BATISMO DO ESPÍRITO SANTO e a entrada na última etapa do caminho da Cruz. É, então, perseguido e vituperado; contudo, não deixa de crescer a vida do amor. Bebe o cálice amargo da traição, do abandono e é negado por todos os seus. Anda desapreciado pelos homens, carregando a cruz na qual deve morrer, renunciando à vida do mundo inferior. Cercado de inimigos triunfantes, o seu heróico coração lança um grito ao Pai que parece tê-lo abandonado, e então abandona o corpo de desejos. Ele, o iniciado, desce aos infernos para poder salvar os que pedem auxílio e os átomos que desejam trabalhar sob o estandarte do EU SUPERIOR. Volta depois à luz, abandonando as trevas inferiores, com o sentimento de que é o FILHO INSEPARÁVEL DO PAI.


Uma vez terminados os seus deveres na vida terrestre, Ele sobe ao Pai por meio da Quinta Iniciação, porque já está unido ao Deus Íntimo.
É esta a história dos Cristo (*)s e dos mistérios, ou do Cristo (*) dos Mistérios, sob o duplo aspecto - Logos e homem - ; cósmico e individual.


Jesus é considerado como o Cristo (*) Místico e Humano, que luta, sofre e, finalmente, triunfa: é o homem em quem a humanidade se vê crucificada e ressuscitada, cuja história promete uma vitória a todos os que, como Ele, forem fiéis até a morte, e até mais além da morte.


(*)NT - Jesus Cristo é chamado pelos Martinistas de Yeschouá o Grande Arquiteto do Universo, saiba mais lendo o artigo "JESUS DE NAZARÉ Por Papus (Tratado de Ciências Ocultas livro II) no site Hermanubis, artigos em Português"




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